O Kansas é chamado carinhosamente como a banda dos caipiras, afinal todos eles são interioranos, não é? E todos adoram rock, tanto que formaram esta banda que é um dos grandes nomes do Folk-Hard-Progressive Rock. Este termo não existe, mas devido às mudanças que o Kansas teve em sua carreira, é desta maneira que podemos classificá-los.

Formado inicialmente por Steve Walsh (Teclados e vocal) Robby Steinhardt (Violino), Kerry Livgren (Guitarras), Billy Greer (Baixo) e Phil Ehart (bateria) eles gravaram grandes álbuns nos anos 70. O primeiro chama- se Kansas apenas e foi o trampolim para o êxito dos que viriam depois: "Song for América", "Masque", "Point of Know return"e "Letoverture", esses dois últimos ganharam vários prêmios. A banda se destacou ao emplacar clássicos do rock progressivo como"Carry on my Wayward Son", "Song of America" e "The Wall"... desta época também surgiu o maior sucesso do Kansas, a balada "Dust in the Wind".

Como o sucesso traz junto a discórdia, os integrantes começaram a de desentender no que resultou na saída de Robby Steinhardt e Kerry Livgren.

Os anos 80 entraram e a banda manteve o pique, os álbuns "Audio Visions"e "Vinyl Confessions" demonstram isto, com a participação do produtor Joey Elefantre como integrante oficial, a banda emplacou os hits "Play the game tonight" e "Fight fire with fire" ("Drastic Measures" álbum).Apesar de não seguirem mais a linha progressiva dos albuns anteriores a banda manteve sua popularidade intacta.

Um novo período de mudanças surge na banda, segue-se uma coletânea e em 86 eles lançam novo trabalho na praça, trata-se de "Power". Um álbum totalmente voltado para o Hard rock, inluência de Steve Morse que estreiava na guitarra.

O álbum traz um resultado satisfatório, colocando o Kansas de igual para igual com as bandas de hard da época. Este disco contém excelentes canções como é o caso de "Silhouettes in disguise", "All i Wanted"e "Three Pretenders"...

Seguem com mais um álbum de estúdio : "The spirits of Things", onde se destaca a canção "The Preacher". Vale apena frisar que desde algum tempo, Steve Walsh estava apenas como frontman ao vivo... mas apesar de muitas mudanças, o Kansas já começava a cair, álbuns ao vivo e Box sets foram lançados para tentar "Equilibrar as finanças". A banda permaneceu um tempo longe da mídia, mas retornou com força total em 1995 com o álbum "Freaks of Nature", Este disco mostrou um outro lado mais pesado da banda, que contava com mais um violinista : David Ragsdale.

O álbum é potente e preciso, as grandes músicas são "Desperate Times""Hope once again" (Grande balada) e "Black phatom 4"...

Depois veio o disco "Never be the Same" junto de uma orquestra sinfônica, o que não causou impacto. Após o lançamento de vários caça níqueis (Remasterizacões, ao vivo, Coletâneas) a formação original se junta novamente e grava "Somewhere to Elsewhere", onde mostram o porque de o Kansas ser tão conceituada em termos de rock progressivo, o álbum poderia cair muito bem em qualquer ano da década de 70, pois todos os ingredientes que fizeram o Kansas ser o que é hoje, estão lá. Sem mais comentários, o que é bom permanece sempre intacto.